sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Crime Público contra "idosos", Crime contra TODOS!

Vergonha Nacional, Pública. Para que estes campos de concentração acabem de vez (e outros crimes sociais) só fica a faltar encerrar a Segurança Social. Mas isso é que seria escândalo, e logo apareciam os que agora calam, em (sua) defesa - a da inutilidade pública-, paga pelos cidadãos.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

E AGORA PORTUGAL? Que Exemplo e Coragem de Ganhar?

Neste preciso momento em que decorre a cerimónia presidencial, é de uma verdadeira passagem de testemunho que se trata. A seleção, essa do jogo de futebol prometeu, cumpriu, venceu. Teve a Coragem de o fazer! Mas, será que a outra seleção, aquela que determina e condiciona com os seus atos as nossas preciosas Vidas, quer ter idêntica Coragem? Porque é apenas isso de que se trata. Coragem! Verdadeira. Irá essa outra dita ser capaz de fazer melhor e inverter o jogo da governação a favor das pessoas, do país? Que para isso se selecionaram! Num tempo de simbolismos é bom relembrar que nos faltam AINDA os atos certos, concretos e definidos, no jogo das nossas Vidas. Porque hoje, tal como ontem, quem tem fome, continuará a tê-la. Porque hoje, tal como ontem, quem está doente e sem recursos continuará a sofrer. Porque hoje, tal como ontem, quem está desempregado, continuará oficialmente culposo, abandonado e ainda assim fiscalmente perseguido. Porque hoje, quem quer, com Coragem, fazer o país ganhar, é excluido por um Estado só para/de alguns, enredado em vícios e famílias políticas. Este campeonato não é de taças mas de Vidas, que se ganham ou se perdem! E chega tarde para quem o país perdeu. O testemunho foi passado. Façam por NOS merecer

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Cheio de tanta cheia! Em Cheio!

Lamentável, que as Câmaras deste país continuem a ignorar técnicos ainda em falta (no desemprego como eu) que lhes apresentam estratégias de Prevenção e Mitigação de cheias e inundações urbanas. Não respondem ou, nos poucos casos que o fazem declinam, e afundam-se depois! Parece até que o país se especializou no Desastre, na Emergência e numa Estrutura de "proteção civil" que... precisa crescer?! Porque ainda e sempre acontece... Quem lucra com todos estes disparates, uma e outra vez? Quantas "requalificações" de simples cosmética urbana entretanto? Quantos milhões nestas rendas? Quanto mobiliário urbano, doméstico e Vidas é arrastado? Que técnicos fazem, assinam este tipo de coisas? Onde e por quem são decididas? Quantos programas Pólis mais para correção de erros de erros de erros...?! Existirão por lá e em exercício pleno de funções profissionais das Ciências da Terra, equipas multidisciplinares na criação destes verdadeiros pântanos onde todos nos degradamos? Ou, serão só obra de uma histórica arte da engenharia e arquitetura do (mau) costume? E da Cidadania? Não se sabe, ou quer mais, que um queixume sem se querer saber bem os nomes daquilo que mais falta (nos) faz? Até quando?! Que mentiras se escondem debaixo de tanta água turva?

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Geoestratégia local de sustentabilidade territorial pela geodinâmica, geosítios, o fogo e as luzes do Funchal

No Ano Internacional da Luz e dos Solos... enquanto geólogo leio, traduzo e comunico territórios, revelando e trabalhando recursos locais desde a sua raíz natural. As paisagens são a matéria prima e os produtos da geodinâmica do planeta, mas também o resultado daquilo que sabiamente lhe soubermos acrescentar. Uma interação cuidada com o território determinará a nossa riqueza e bem-estar, e é medida do grau de maturidade de cada comunidade. Em todos esses palcos urbanos assiste-se ao jogo sempre emocionante das nossas próprias vidas, feitas de altos e baixos, tal como os exibidos pelas linhas de paisagem ou intuídos nas intermitências da Luz e do Fogo. Em cada local as formas do relevo são palcos maiores capazes de contar muitas estórias, também as nossas, numa espécie de livros abertos riscados por corpos cintilantes ziguezagueando de um lado para o outro. Cidade que é urbana edificada, móvel, mas também a que nos é sugerida por linhas e contornos impostos por um design natural a tinta d´água, tons ocres e matizes vegetais. Redefinir esses elementos pela Luz e pelo Fogo é recordar origens e uma evolução comum. E se é na noite que todas as estórias se confundem é pela luz que tudo deixa rasto visível, se ilumina e se faz história. Cruzar* de modo intermitente e dinâmico as luzes da cidade com o secular espetáculo de Fogo de Fim-de-Ano no anfiteatro do Funchal - gigante geosítio -, seria criar um espetáculo sem precedentes, de cor e luz que pela primeira vez na história breve dos homens corre em movimento contínuo pelas encostas da serra ao mar, como lava, água e pessoas o fazem. * acautelaria possíveis precauços climatéricos e desencanto a que um espetáculo pontual e de rua está sempre sujeito. E seria este um filme de luz, som e ação único, num exercício que é de memória e re-cocriação de formações e emanções vulcânicas- ora furiosas ora pacientes obreiras do chão que hoje se faz nosso –, mas também da busca do traço de rosto humano esculpido na cidade. Animação essa capaz de nos transportar no Tempo, numa experiência sensível à vista nos diversos palcos das paisagens, ou, pelo sonho íntimo de cada ser. Pela Luz e pelo Fogo, trabalha-se assim a sustentabilidade dos recursos de cada local, fazendo uso da iluminação pré-existente das cidades que durante todo o ano ondulam e realçam os territórios de que emanam, a que acresce um Fogo intenso e inesquecível de Fim, que sempre é Início de um novo ciclo. Luz, Ação e Emoção, através da dinâmica de territórios sempre ricos e inspiradores, capazes de nos atrair e apaixonar ainda mais, até durante a noite...

terça-feira, 30 de junho de 2015

Nova Pharmacia, o Universo e os seus Ciclos

Nova Pharmacia, o Universo e os seus Ciclos Assiste-se hoje a uma mutação nas dinâmicas dos mercados, na sociedade e nos próprios territórios em torno do dito, universo farmacêutico. Paralelo e distante daquele em que encontra a sua própria origem e razão contemporânea – a indústria –, este universo proximal, de loja, voltada para a rua, vê-se a braços com uma verdadeira inundação, quando não mesmo liquidação. Para este dilúvio particular, territorial e social concorrem múltiplos fatores que formaram este mar agora revolto e desafiante aonde chegam muitos outros fluxos e materiais, carreados por vezes de onde menos se esperava – típico de dinâmicas de caos. As forças, essas, são contudo desde sempre conhecidas, assim como a fonte dos erros. Talvez o que não se esperasse era que uma instituição tão sólida, na vanguarda do Conhecimento e tecnologicamente bem adaptada se encontrasse tão vulnerável. Da mesma inércia e cristalização urbanas que fazem brotar catástrofes ditas depois naturais, se compõem estas mudanças que o sector das farmácias e em consequência a sociedade que servem experimentam aos dias de hoje. Este puxão afinal, mais que de orelha é a manifestação do próprio devir dos tempos, sinalética neutra de aviso de uma força, maior e imutável, mas sempre no sentido normal e corrente da própria evolução natural de tudo o resto. Não fora tanta a distração, todas sempre atadas a estreitos espetros-território de conforto no seio de um universo que se mostra múltiplo-dinâmico-infinito-luminoso, e a travessia no deserto teria sido menor, um pouco menos arriscada ou talvez até uma verdadeira miríade de novas rotas da seda por entre oásis. Que a cada mergulho no escuro sempre corresponde um novo universo de oportunidades, do atual extremo “climático” de quase extinção ao aparecimento de novas espécies os caminhos evolutivos são muitos, aguardando apenas pela capacidade de transformar velhos hábitos em novas vontades. A Nova Pharmácia, um regresso às origens Loja, Proximal A natureza próxima do elemento farmácia torna-a numa peça chave no cada vez mais complexo e emaranhado ecossistema humano. De portas abertas para a rua, à cota da soleira e em modo alternante 24/7, a farmácia cumpre com essa sua simples presença e disponibilidade o papel fundamental de portal e meio de acesso a cuidados elementares e crónicos de saúde. No triângulo cuidados médicos, de enfermagem ou farmacêuticos, são efetivamente as farmácias uma linha de apoio em permanência, um porto de abrigo, literalmente o pronto-socorro a que se acode em primeira mão e onde se procuram conselhos quase sempre indisponíveis noutras instâncias, desempenhando como ninguém um papel de cimento agregador da Confiança e Cidadania, rumo ao alargado conceito de Bem-estar local. Quando o beábá da Saúde Integral da Medicina não rega afinal o terreno dos quotidianos, a violação do princípio de Saúde integral da própria OMS é severa e cruel, mal estar e mau estado gerais, atestados por inúmeras mortes que de forma mais ou menos lenta mas contínua vão progredindo de modo imparável. Diversa, Holística, Adaptada, Funcional “aqui há de tudo como na farmácia” é expressão feita, cunho de autenticidade que só o valor do tempo confere. De espaço multifacetado e rico em substâncias e soluções de cura química ou natural, a farmácia contemporânea não deve insistir em percorrer velhos caminhos, mas ousar criar novas respostas. Levar medicamentos a casa não bastará para iludir competidores, nem foca as novas oportunidades por detrás dos difíceis dramas humanos cada vez mais comuns. Uma parte significativa da população encontra-se por variadas razões – idade, doença, mortes, desemprego, pobrezas, emigração,…- abandonadas ao seu próprio destino, num país onde por um lado as habitações são de má qualidade mesmo quando reabilitadas, e a capacidade de melhorias e manutenções por mínimas que sejam são poucas ou nenhumas. Às questões térmicas e ambientais do habitat doméstico quotidiano, determinantes para o despoletar de muitas patologias juntam-se hoje novos cenários de ondas de calor e frio, realidade a que as farmácias devem estar atentas. Inovar e ganhar novas competências é provar que se merece estar, nos mercados e em sociedade. Prova-se deste modo… A existência de um vínculo ancestral e de uma marca territorial real e incontornável Uma mutação evolutiva no setor farmácias que responde bem à crescente demanda por artigos no domínio da Prevenção e Bem-estar, implicando um maior rendimento obtido a partir de fontes não farmacológicas, pelo que são os produtos e serviços na gama dos cuidados e Bem-estar que apresentam maior rendimento e oportunidade de negócio. Concomitantemente a este fenómeno destaca-se igual tendência no sentido pleno da Prevenção e da procura das ditas medicinas alternativas-complementares, pelo que a promoção do trabalho destas equipas multidisciplinares se mostra avalizado pela evolução dos acontecimentos atuais. Diante de forças cósmicas maiores e indicadores inequívocos de degradação ambiental, individual e coletiva, urge com particular enfase avaliar e responder a necessidades sempre colocadas à margem na equação da Saúde Integral do indivíduo e das populações, intervindo ao nível habitacional não através de certificações energéticas estéreis mas com pequenas-grandes inovações de baixo custo promovidas e diagnosticadas pelas próprias equipas multidisciplinares. Pensar global, agir local é também uma verdade desafiadora neste domínio da boa vizinhança que mesmo numa perspetiva estritamente comercial se quer duradoura, sustentável. Em todos estes aspetos se verifica a existência de um espaço real de expansão em estratégias e conquistas que contrariem a atual fase de contração. Que assim se (re)criam novos mundos, em atenção às origens, mesmo à nossa porta…

quarta-feira, 23 de março de 2011

O Pântano Vs Águas Bravas - Parte II - O Fim da Festa



Há quase 20 anos já, entrou triunfante no parlamento um jovem político com uma garrafa erguida bem ao alto, de plástico diga-se de passagem, e sem surpresa, que a ciência não dava para tanto. Pretensa, pretensiosamente, alarmava nesse modo exuberante para o mau estado de um rio em particular (o mais mediático, convém) neste que é um país de águas, que embora poluídas até aqui ainda corriam por cá. Mas seria outra coisa e não água que desta nova nascente (nascida tumoral) haveria de jorrar.

Desse espelho de água nunca mais se lhe ouviu assim palavra, de barragens essas sim, muitas, que de tantas, já mal vai correndo o que quer que seja a não ser, betão.
Serviu bem essa bandeira rota erguida aos ventos, serviu, mas de calçadeira, trampolim, a proporcionar ao personagem qualificação directa nesse campeonato exclusivo à cadeira do Poder, subterrâneo, de fundo de mina, galeria tão escura quanto o é o próprio Mistério(ni)do Ambiente, dizem.
Mas, nunca satisfeito com as ferramentas colocadas ao dispor, eis que se avançou até à foz numa ânsia tresloucada de inundação total.

E não sendo nunca águas poluídas o problema, torna-se forma e modelo o seu "bom ambiente", aquele em que se nadou como peixe e onde tudo se mantém se convém, e se optimiza até, envenenando-se, explorando ainda mais, em pescas de arraste e represas de que só alguns sairão audazes vencedores de tantas novas oportunidades, isso enquanto outros terão já muita sorte se de lá sairem com vida. Nada mais que isso.

Hoje, é esse ciclo nefasto, fétido, ancorado e accionado por uma cegueira de personalidade de que poucos se poderão gabar, que termina.

Que as águas corram de novo limpas, livres de vez de tantos pântanos. E que sejam agora os cidadãos capazes de limpar tudo o que conspurca e entorpece águas correntes, que sempre mas sempre serão públicas.

Ao rosa choque e anóxico, que se sigam todas as cores, num arco de triunfo e nunca de mais poder cinzento mas um arco de Aliança, íris de Visão, luz branca afinal, por entre águas cristalinas.

Tantos anos depois ainda as águas vão sujas, como esta da garrafa exposta, tirada de uma ribeira da cidade que o ex-ministro tão bem conhece, pelo que escusava de ter ido tão longe ao rio Alviela apanhar água, apenas mais mediática. A mesma garrafa que há mais de um ano fiz questão de lhe endossar junto com o meu diploma de Geologia, presencialmente na sua residência, numa manifestação pessoal em que nem partidos nem comunicação social quiseram aparecer. Era só um, e falava de recorrentes ausências, de uns, e de excessos à mesa de outros, pelo que "não dava jeito..."
Hoje já outro galo canta, e o cidadão anónimo parece começar a ter outro peso. Infelizmente só lá vamos ao peso, nesta que ainda é uma democracia ao kilo. É pena, é pena acima de tudo haver excluídos, mas já é qualquer coisa essa reunião.
"Já estamos no terreno.
Uma nova água vai chegar a sua casa.
Uma nova água vai chegar aos nossos rios." Ironia de um destino, slogan comercial/propagandístico agora a servir bem também de epitáfio, de uma das empresas marca-expoente de uma era de desatres, muito pouco naturais.
Pela boca morre o peixe...
Que a Natureza tem destas coisas e ainda bem que assim é, perante a hipocrisia acomodada valha-nos ao menos ela, a lavar, a reciclar, a sedimentar.
Ela, mas também nós, espera-se.
E ainda foi ontem, só, coincidência das coincidências - o Dia dessa tal (nova) Água... Deixa jorrar!!

sexta-feira, 4 de março de 2011

As Pontes, cá entre nós

Neste país das homenagens, mais um record Guiness quase certo, a compensar inferioridades nacionais, a justa referência a verdadeiros mártires de toda uma engenharia política. Nela, há pontes várias, a assegurar o que nunca se separou. Entre outras, está uma bem grande, a do negócio fácil, seja das areias, seja da água ou do que for, chega até à margem de uma justiça pequena, balança fina de cristal - enfeitada, translúcida mas nunca verdadeira, e sempre sempre à mercê de quem lhe pega, mais e melhor lhe paga.
Mercado da justiça, tal e qual como em qualquer outra feira, onde nem a mercadoria chega a ter qualidade de contrafeita.